A formação do município está
intrinsecamente ligada à exploração do ouro e do diamante. Por
volta de 1722, começou o surgimento do povoado, sempre seguindo as margens
dos rios que eram garimpados. A partir de 1730, ainda com uma população
flutuante, o Arraial do Tejuco foi se adensando.
Construída em um sítio íngreme, possui traçado
urbano sinuoso, formado por ruas estreitas com calçamento em
pedra. A morfologia urbana de Diamantina foi inspirada nas cidades medievais
portuguesas. Na área central da cidade encontramos uma parte plana, de pedras
acinzentadas;
A tipologia comum é a colonial, havendo poucos
exemplos de
construções neoclássicas, ecléticas ou neocoloniais.
A arquitetura moderna está representada por três obras de Oscar
Niemeyer, da década de 1950. Encravada na inóspita Serra do Espinhaço.
Diamantina é um exemplo vivo de arquitetura colonial de linhas e formas suaves,
adaptadas aos trópicos.
Nota-se o uso de elementos que remetem à arquitetura
portuguesa influenciada pela árabe,
como muxarabis e treliças nas janelas e varandas.
Em 1938, o conjunto arquitetônico do centro
histórico da cidade foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, e, em 1999, foi reconhecido pela Unesco como
Patrimônio Mundial.
CAMINHO DOS ESCRAVOS
É uma estrada construída a árduas penas pelos escravos, usada para escoar
mercadorias e diamantes. Tem início no Mercado dos Tropeiros, onde há uma placa
indicando que o percurso é de 20 km e o tempo estimado para caminhada é de oito
horas. Atravessa o Parque Estadual do Biribiri e termina no Distrito de
Medanha. É recomendável o acompanhamento de um guia.
CASA DE JUSCELINO KUBITSCHEK
O espaço é composto por dois casarões, separados por um pátio onde ele
viveu com a mãe e a irmã.
CASA DA GLÓRIA
CASA DA GLÓRIA - ESTILO COLONIAL |
Uma rica senhora adquiriu o casarão em frente ao bordel da cidade e como tinha a intenção de fundar aí uma escola para moças, comprou também o bordel e construiu o passadiço para que as moças não passassem pela rua.
O passadiço foi
projetado pelo arquiteto John Rose e inspirado na “Ponte dos Suspiros” da
cidade de Veneza. Esse mesmo arquiteto foi responsável pelo projeto de outras
edificações de Diamantina.
CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO DA SÉ
ESTILO COLONIAL |
IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO
O frontispício obedece
ao sistema construtivo tradicional da arquitetura religiosa da região
em madeira e adobe.
Há duas versões para o fato da torre ter
sido construída na parte de trás da igreja: esta alteração permitiria que Chica
da Silva frequentasse as missas, já que imperava uma lei que proibia os negros
de irem "além das torres", ou a mudança teria sido um pedido da
própria Chica, que não queria que o barulho dos sinos chegasse até sua
casa.
BASÍLICA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
ESTILO NEOGÓTICO |
Sua construção iniciou-se em 1884 e foi concluída em
1889. Projetada pelo padre Júlio Clevelin, tem estilo neo-gótico e se destaca
por ser a única da cidade construída com pedras de cantaria.
Possui em seu interior vitrais franceses coloridos, a mesa do altar-mor, embora pareça ser de madeira, é toda em pedra sabão.
CASA CHICA DA SILVA
ESTILO COLONIAL |
Por falta de documentação, desconhece-se a época
precisa que foi construída. Chica da Silva viveu, provavelmente entre os anos
1763 e 1771.
As divisões internas da casa são de pau-a-pique, os
pisos em tábuas largas e os forros em esteira ou madeira, sacadas com treliça
nas janelas e ampla varanda fechada por treliça.
OBRIGADA POR LEREM!!!!!!!!!!!!!!
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