domingo, 4 de novembro de 2018

MINAS GERAIS - DIAMANTINA




A formação do município está intrinsecamente ligada à exploração do ouro e do diamante. Por volta de 1722, começou o surgimento do povoado, sempre seguindo as margens dos rios que eram garimpados. A partir de 1730, ainda com uma população flutuante, o Arraial do Tejuco foi se adensando.
Construída em um sítio íngreme, possui traçado urbano sinuoso, formado por ruas estreitas com calçamento em pedra. A morfologia urbana de Diamantina foi inspirada nas cidades medievais portuguesas. Na área central da cidade encontramos uma parte plana, de pedras acinzentadas;
A tipologia comum é a colonial, havendo poucos exemplos de construções neoclássicas, ecléticas ou neocoloniais. A arquitetura moderna está representada por três obras de Oscar Niemeyer, da década de 1950. Encravada na inóspita Serra do Espinhaço. Diamantina é um exemplo vivo de arquitetura colonial de linhas e formas suaves, adaptadas aos trópicos.

Nota-se o uso de elementos que remetem à arquitetura portuguesa influenciada pela árabe, como muxarabis e treliças nas janelas e varandas.
Em 1938, o conjunto arquitetônico do centro histórico da cidade foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e, em 1999, foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial.


CAMINHO DOS ESCRAVOS


É uma estrada construída a árduas penas pelos escravos, usada para escoar mercadorias e diamantes. Tem início no Mercado dos Tropeiros, onde há uma placa indicando que o percurso é de 20 km e o tempo estimado para caminhada é de oito horas. Atravessa o Parque Estadual do Biribiri e termina no Distrito de Medanha. É recomendável o acompanhamento de um guia.

CASA DE JUSCELINO KUBITSCHEK


O espaço é composto por dois casarões, separados por um pátio onde ele viveu com a mãe e a irmã.


CASA DA GLÓRIA

CASA DA GLÓRIA - ESTILO COLONIAL



Uma rica senhora adquiriu o casarão em frente ao bordel da cidade e como tinha a intenção de fundar aí uma escola para moças, comprou também o bordel e construiu o passadiço para que as moças não passassem pela rua.




O passadiço foi projetado pelo arquiteto John Rose e inspirado na “Ponte dos Suspiros” da cidade de Veneza. Esse mesmo arquiteto foi responsável pelo projeto de outras edificações de Diamantina.


CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO DA SÉ

ESTILO COLONIAL




Erguida em 1854 e demolida em 1930, construiu-se outra no lugar em 1940 elevando- se para catedral.




IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO



O frontispício obedece ao sistema construtivo tradicional da arquitetura religiosa da região em madeira e adobe.


Há duas versões para o fato da torre ter sido construída na parte de trás da igreja: esta alteração permitiria que Chica da Silva frequentasse as missas, já que imperava uma lei que proibia os negros de irem "além das torres", ou a mudança teria sido um pedido da própria Chica, que não queria que o barulho dos sinos chegasse até sua casa.


 

BASÍLICA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

ESTILO NEOGÓTICO
Sua construção iniciou-se em 1884 e foi concluída em 1889. Projetada pelo padre Júlio Clevelin, tem estilo neo-gótico e se destaca por ser a única da cidade construída com pedras de cantaria.




Possui em seu interior vitrais franceses coloridos, a mesa do altar-mor, embora pareça ser de madeira, é toda em pedra sabão.




CASA CHICA DA SILVA

ESTILO COLONIAL

Por falta de documentação, desconhece-se a época precisa que foi construída. Chica da Silva viveu, provavelmente entre os anos 1763 e 1771.

As divisões internas da casa são de pau-a-pique, os pisos em tábuas largas e os forros em esteira ou madeira, sacadas com treliça nas janelas e ampla varanda fechada por treliça.




OBRIGADA POR LEREM!!!!!!!!!!!!!!




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