sábado, 29 de julho de 2017

FOTOGRAFIA - PARTE III





O uso da fotografia é explicitado pelo o uso da imagem como caráter artístico, cientifico, de contemplação, documental e outras formas de uso. Para isso, existem alguns conceitos que devem ser levados em consideração como requisitos básicos para uma boa foto, um deles é o equipamento utilizado, a câmera fotográfica, mas não irei ponderar sobre ela nesse post, primeiro por não ter muito conhecimento e segundo que, para se ter uma boa foto não necessariamente precisa de uma câmera adequada e sim uma boa inspiração, então falarei de técnicas para que possa ser utilizada para melhorar as imagens captadas, uma delas é o triangulo de exposição que engloba a utilização do diafragma, o obturador e o ISO.

Triangulo de exposição é conceituado pelo preceito de que, um depende do outro para sua funcionalidade ser mais eficaz como também, que cada um tem sua regra para emprego. O que rege a fotografia é o controle de luz e ele é baseado nesses três ajustes que irei explanar agora não por completo, mas apontarei opções onde poderão ter maiores dados.


DIAFRAGMA E OS F’s



O diafragma nada mais é que a abertura da lente, com ela podemos narrar nossa foto, o que queremos mostrar. Uma abertura menor deixamos mais coisas nítidas no espaço fotografado, enquanto numa abertura maior geramos a possibilidade de selecionar um objeto em foco.

A abertura da lente e a profundidade de campo são inversamente proporcionais, ou seja, quanto mais aberta recebendo mais luz menor será a profundidade de campo menos coisas estarão no foco, e vice-versa. Cada câmera tem a sua particularidade de diafragma, de acordo com o modelo, fabricante e a lente. Os graus de abertura da lente é denominado pela letra f que pode variar de 1 ate acima de 40. Portanto o uso do diafragma pode ser analisado como a entrada de luz de acordo com o ambiente, um local com pouca luz diafragma aberto, local com excesso de luz diafragma fechado para evitar que a foto estoure, mas o diafragma não trabalha sozinho, ele necessita das outras pontas do triangulo.



OBTURADOR E TEMPO DE EXPOSIÇÃO




O obturador é o dispositivo que fica dentro da câmera e controla a entrada e saída de luz e o tempo que ela permanece na maquina, o obturador é o responsável pelo famoso barulhinho “click”. Como o diafragma que tem os f’s como símbolo, o obturador usa os segundos para ser atinado, ele fica a cargo do processo de fazer fotos com longas exposições, é possível tirar fotografias com exposição de 30 segundos ou 672 segundos, ou seja, 12 minutos.

FOTO: LUZIA CHAVES

FOTO: LUZIA CHAVES

Outro efeito que o obturador pode proporcionar é congelar ou borrar objetos, pessoas em movimento. Se o movimento for rápido, ou se o obturador fica aberto por mais tempo incide da imagem que for registrada fique borrada. Se o tempo de exposição for reduzido o ser em movimento fotografado paralisa-se na imagem.




SENSIBILIDADE ISO




Antigamente, quando se ia comprar filmes fotográficos o vendedor perguntava onde você iria fotografar e o horário, assim ele indicaria o melhor filme a ser utilizado. O diafragma, como visto, utiliza frações, o obturador segundos, já o ISO emprega números inteiros. Quanto maior o numero, maior a sensibilidade, ou seja, se for fotografar na praia utiliza-se o ISO 100, caso seja uma festa de aniversario o melhor seria o ISO 800.

Um dos efeitos gerado pelo ISO são a granulação e o ruído, isso vai depender da câmera utilizada, quanto mais cara e moderna ela for mais conseguem diminuir os ruídos do efeito causado pelo ISO alto, em geral toda câmera tem a ocorrência de propor ruídos a partir de um determinado grau de ISO. Caso em uma foto você tenha a necessidade de usar um ISO alto e apareçam granulações ou ruídos ela pode ser retirada na edição da foto ou pode-se colocar a favor da imagem.

PERCEBE-SE O GRANDE EXCESSO DE RUÍDO NA IMAGEM,
FOTO: LUZIA CHAVES

Como visto, o triangulo de exposição são os responsáveis por determinar a característica de uma foto, na hora de fotografar faz-se um balanço entre o ISO, velocidade do obturador e abertura do diafragma, mas como saber se esse balanço esta correto? Em toda câmera fotográfica possui um mecanismo interno responsável por medir a quantidade de luz que entra de acordo com as configurações selecionadas, o fotômetro.

O fotômetro faz a medição te avisando se a fotografia vai sair superexposta (clara), subexposta (escura) ou exposição correta (nem estourada ou escurecida). O fotômetro não é uma regra, é apenas uma referencia, não necessariamente precisa tirar uma foto com o fotômetro zerado.



Na hora de fotografar deve-se levar em conta qual efeito queres colocar na foto (granulação, alta ou baixa profundidade de campo, borrão ou congelamento da imagem). Depois fotometramos a cena configuramos o ISO, o obturador e o diafragma da câmera para alcançar a quantidade de luz desejada. Aí me perguntam, “Se a foto é um instante da para se fazer tudo isso sem perdê-lo?” A resposta é não. Para mim em especial por ser muito desconcentrada, mas o que importa em uma fotografia é a mensagem que quer passar através dela, claro que uma foto bem tirada seria ideal, mas uma foto de um momento único é melhor ainda.


Gostaria de estender esse post, mas para quem me acompanha já viu que não gosto de textos longos para não ficar cansativo, por isso farei uma postagem de fotografia parte 3.1 (rsrs) sobre técnicas fotográficas para explanar melhor sobre a pirâmide de exposição. Deixo aqui em baixo uns tutorais do Youtube que sempre acompanho e um site legalzinho para treinar essas funcionalidades da fotografia. 

FOTO TIRADA PELO BRASILEIRO GABRIEL RIBEIRO, A IMAGEM LEVOU O PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA RETRATO NO CONCURSO DE FOTOS POR IPHONES



CANAL TIRA DUVIDAS MUITO BOM SOBRE FOTOGRAFIA: https://www.youtube.com/user/BeginnersFotografia/feed


FOTOS: Minhas e do google imagens


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quarta-feira, 12 de julho de 2017

5 FATOS SOBRE FRIDA KAHLO




Foram poucas as mulheres que se destacaram nas artes, e as que se exalaram nesse meio foi por implicação de serem à frente de seu tempo com personalidades fortes, atitudes que inquietava a sociedade. Com intensidade, essas mulheres são inspirações ate hoje para muitas, cito agora a vida de uma delas, Frida Kahlo (1907-1954), pintora mexicana conhecida por seus autorretratos com estéticas muito próximas do surrealismo, apesar dela afirmar varias vezes que não pintava sonhos e sim sua realidade, influenciada pela cultura indígena e asteca, nesse post falarei sobre sua vida e obra.


1.            UMA EUROPÉIA INDÍGENA

Frida Kahlo, nome artístico de Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, nasceu em Coyoacán, no México, no dia 6 de Julho de 1907. Seu pai Carl Wilhelm Kahlo, alemão mudou seu nome para Guillermo Kahlo assim que chegou ao México aos 19 anos, fotografo gostava muito de fotografar as filhas, isso deu aos fatos das inúmeras poses de Frida no decorrer do tempo, a própria Frida afirmava que ele era de ascendência judaica, mas pesquisas posteriores confirmaram que ele era luterano.

As dua Fridas, 1939
 Essa obra representa o sangue europeu e indígena que corre em suas veias 

Sua mãe, Maltide Gonzales y Calderón era católica fervorosa de origem indígena espanhola. O casamento de seus pais foi bastante infeliz, mesmo assim tiveram quatro filhas, Frida sendo a terceira e duas meio-irmãs. Apesar de a casa ser rodeadas por mulheres Frida preferia ficar na companhia do pai.

Mi nana y yo, 1937
A mãe de Frida foi incapaz de amamenta-la pela questão de sua irmã ter nascido 11 meses depois, contratando uma ama de leite colombiana

Durante a infância, o México lidava por um período conturbado de revolução, o que distinguiu sua personalidade para a cultura nacional. Antes de principiar sua carreira nas artes Frida chegou a cursar medicina, aos quinze anos aprendeu a ler em três idiomas, mas a arte estava em seu sangue.

Girl with death mask, 1938
No México o dia dos mortos é celebrado com alegria, na obra a menina segura uma flor amarela, cor muito usada nesse dia


2.            MOSTROU SUAS ANGUSTIAS NA ARTE

O veado ferido, 1946
Apesar de ser atingido por varias flechas e jorrar muito sangue o animal não desiste de fugir

Frida Kahlo teve alguns problemas de saúde o que influenciou grande parte de suas obras. Em 1913, aos seis anos contraiu poliomielite, na qual deixou uma lesão em um dos seus pés atrofiando-o, passou a usar calças, logo após longas saias exóticas, sua marca.

Mais tarde, em 1925, aos 18 anos sofreu um acidente no bonde em que viajava com seu noivo chocando-se com um trem, um pára-choque perfurou seu corpo causando uma fratura na pélvis. Frida passou por diversas cirurgias, em torno de 35, deixando-a presa a uma cama por vários meses, foi nesse período que ela começou a fazer suas primeiras pinturas com o material de seu pai para passar o tempo, ela pintava para si mesma, uma forma de lidar com a dor, resiliência. Por causa desse acidente Frida passou a usar coletes ortopédicos e a viver com diversas dores pelo resto da vida.

A coluna partida, 1944
“Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”
- Frida Kahlo

Kahlo transformou suas limitações em arte, suas roupas viraram tendências e estilo, mas que na verdade a usava para esconder suas deficiências, suas saias longas para ocultar seu pé atrofiado e seus corpetes de fato era seu colete ortopédico que pintava para camuflá-lo.


3.            O PIOR ACIDENTE DE FRIDA, DIEGO RIVERA

Diego e eu, 1949
O terceiro olho de Diego representa a inteligencia que ele tinha e ela admirava

Na maioria de suas obras Frida retratou suas angustias, frustrações e medos como também seu amor por Rivera. Por ser mais velho que ela houve uma oposição de sua família. Quando entrou para o partido comunista em 1928 conheceu o muralista no qual se casou no ano seguinte, com isso mudou sua forma de pintar utilizando cores amplas e a enfatizar a cultura e o folclore mexicano.

A vida do casal foi intensa, tumultuosa e calorosa tanto na paixão quanto nas brigas que tinham por terem temperamentos fortes. Os dois tiveram relações extraconjugais, Rivera ficava com outras mulheres e Frida o traia com as mulheres que ele tinha relação,por ser mais velho que ela não conseguia satisfazê-la sexualmente como queria, já que ele deixa por entender que ela era bissexual, ele não se importava quando Frida ficava com mulheres, mas tinha ciúmes quando sabia que ela estava com homens.

Autorretrato com colar de espinhos e beija-flor, 1940
Cada detalhe na obra significa algo, no caso o macaco seja um símbolo do diabo e da luxúria, para Frida, representa o amor que ela não recebia de seu marido

Quando descobriu que ele mantinha um relacionamento com sua irmã há anos o que lhe rendeu seis filhos eles se separaram por um ano, Kahlo nunca perdoou sua irmã. Por seus entraves com a saúde Frida sofreu três abortos, mais uma de suas frustrações. Quando reataram Frida construiu uma casa ao lado do Rivera, tornando um casamento em casa separada nas quais se encontravam nas madrugadas.

Hospital Henry Ford, 1932
O hospital Henry Ford fica em Detroit onde Frida sofreu seu segundo aborto

4.            UM AMOR COMUNISTA

Foto de 9 de Janeiro de 1937, quando Trotsky chegou no México, Frida e Rivera também aparecem na imagem

Comunistas Frida e Diego chegaram a abrigar um dos lideres da Revolução Russa, Léon Trotsky e toda a sua família em sua casa, Rivera o considerava como um ídolo político com uma enorme admiração. Kahlo e Trotsky tiveram um relacionamento amoroso por quase um ano no qual Rivera só descobriu quando eles romperam fazendo assim a expulsão do líder de sua casa, sem a proteção do casal Trotsky foi assassinado em 21 de Agosto de 1940 por um agente da GPU com um golpe de picareta na cabeça.


5.            MORTE PREMATURA, VIDA BEM LONGA

Durante seu conturbado casamento não tinha anseios de se torna uma artista conhecida, mas suas obras mais expressivas, fortes e singulares foram pintadas nessa época. Foi convidada para expor seus frutos em Nova Iorque, França sendo reconhecida e aclamada aos 32 anos.

Em decorrência da poliomielite que contraiu na infância teve que amputar sua perna direita o que a fez entrar em depressão, mesmo assim não deixou de pintar retratos sobre ela e o comunismo, problemas na coluna pioraram deixando-a presa no leito com coletes de aço e gesso para sustentar. Em 1953, uma amiga de Frida, Lola Bravo, quis fazer uma exposição só com obras dela, acamada recebeu amigos e admiradores fazendo uma grande festa.

Auto-retrato com o retrato do Dr. Farill, 1951
Esse é o ultimo auto-retrato de Kahlo com o cirurgião que fez sete cirurgias em sua coluna vertebral

Aos 47 anos, vitima de uma embolia pulmonar ela foi encontrada sem vida na casa construída por seu pai, onde nasceu no dia 13 de Julho de 1954. As ultimas palavras foram encontradas em seu diário que depois virou livro: “Espero alegre minha partida – e espero retornar nunca mais”.

Após a morte da pintora Rivera deixou trancados pertences dela podendo ser abertos depois de 15 anos, no entanto três anos após ele também faleceu deixando o mistério com uma tutora colecionadora de artes Dolores Olmedo recusando dar as peças ate para o museu Frida Kahlo. Somente após a sua morte em 2004, as peças de Kahlo foram mostradas ao publico transformando em exposição.


Em 2012, a Vogue México estampou sua capa do mês de Novembro a pintora 60 anos após sua morte como um ícone da moda. A capa da artista fazia parte da divulgação da revista que exibiu o Museu Frida Kahlo (Casa Azul), com seus objetos pessoais jamais vistos pelo publico.


Capa da Vogue do México de Novembro de 2012



Link do Museu de Frida: http://www.museofridakahlo.org.mx/
Link sobre o diário de Frida: https://www.youtube.com/watch?v=4OxyJCsYq4g    ESSE CANAL DO YOUTUBE É MUITO BOM , FALA BASTANTE SOBRE ARTE



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quarta-feira, 5 de julho de 2017

FOTOGRAFIA - PARTE II






Antes de começar só queria informar que, não sou fotografa profissional nem amadora, apenas fiz um curso de fotografia e tiro algumas fotos por hobby e para sair da rotina de estresse. Ok!?


HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA

Na exatidão, fotografia exprime “gravar com luz”, foto-luz; grafia-escrita, levando a descrever que o fotografo é o artista que registra com a luz a beleza da sua arte através de um pequeno equipamento, como também para documentar uma área ou um momento especifico.

A fotografia não é obra de apenas um criador, ela se iniciou a partir das experiências feitas por químicos e alquimistas por volta de 350 a.c. na Grécia Antiga, aproximadamente na mesma época em que viveu Aristóteles, já se conhecia a reprodução de imagens pela passagem de luz através de um pequeno orifício. Outro conceito antigo é o da câmera escura, em 1558, onde pintores utilizavam essa técnica para esboçar suas obras.



A primeira fotografia propriamente dita foi feita pelo Frances Joseph Nicéphore Niepce (1765-1833) o qual já estudava as propriedades do cloreto de prata, numa placa de estanho coberta por um derivado de petróleo exposto à luz solar na qual durou oito horas para ser feita, o processo foi batizado de “heliografia”.

Niepce, 1826

Por sua vez, outro Frances Louis Jacques Daguerre (1787-1851), desenvolveu esse sistema trocando correspondências com Niepce e firmando sociedade. Depois da morte de Niepce, Daguerre desenvolveu um processo com vapor de mercúrio diminuindo o tempo de horas para apenas quarenta minutos, ele revelou seu sistema a sociedade patenteado e popularizando-a com o nome de “dagueriótipo”.


 Como as fotos duravam quarenta minutos para serem feitas prendia-se a cabeça para o fotografado não se mexer.

Nicolas Shepherd, Lincoln, 1846


 ü  Em 1840, o químico inglês John F. Goddard (1795-1866), criou as lentes com maior abertura;

ü   No ano seguinte, William Henry Fox Talbot (1800-1877) criou o "calótipo", aperfeiçoando o processo de fixação de imagens;

ü  A primeira fotografia colorida seria criada alguns anos depois, em 1861, pelo físico James Clerk Maxwell (1831-1879);

Primeira fotografia colorida, 1861


ü  No Brasil, o francês radicado em Campinas- Sp, Hércules Florence (1804-1879), conseguiu resultados superiores aos de Daguerre, pois desenvolveu negativos.



A fotografia realmente se popularizou e chegou às mãos de mais pessoas como produto de consumo a partir de 1888, com a criação da empresa Kodak de George Eastman, com um marketing de que todos poderiam tirar fotos sem a necessidade de profissionais: “Aperte o dedo que nós fazemos o resto”. Uma das revoluções da Kodak foi a Polaroid, em 1963, onde se tirava fotos coloridas instantaneamente.

Propaganda da década de 20

Polaroid, 1976


No final do século XX, a digitalização mudou os métodos da fotografia acelerando os processos facilitando a manipulação, armazenamento e a velocidade da difusão das imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da tecnologia quebrou barreiras e restringiu a rapidez que uma imagem é captada em um celular, por exemplo, e divulgada as vezes sem se preocupar com a iluminação que foi utilizada, foco e nitidez, princípios básicos da fotografia. Ainda tem muito a ser aperfeiçoar já que estamos em transformação constante e a tecnologia esta fazendo a sua parte. 

Uma câmera Leica banhada a ouro de R$ 908 mil reais 

LINK DA HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA CASO QUEIRA SE APROFUNDAR: https://www.youtube.com/watch?v=GyNa1OdJJcg

DICA DE FILME: Moça com brinco de pérola

FONTES: https://www.todamateria.com.br/historia-da-fotografia/
Fotos tiradas do Google imagens

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